06/06/10 Guilhotina


Quando se fala em Guilhotina, todos logo recordam dos tempos da Revolução Francesa, isto não é estranho apesar de já ter sido utilizada em épocas anteriores como no caso da Escócia. Porém, tal associação constante com este marco francês se deve ao fato de ser o principal método de execução, idealizada pelo médico francês Joseph-Ignace Guillotin, daí a se chamar Guilhotina.
Fato interessante é salientar que a idéia do médico não era uma idéia cruel e sim o contrário, pois antes os condenados tinham mortes bárbaras e duradouras, perdendo a vida aos poucos, por causa disto, Joseph teve a idéia de criar tal instrumento como forma de promover uma morte rápida e sem dor.
Contudo, antes de ser aprovada, foram realizados vários testes no Hospital Municipal de Paris. Surge então neste momento, um contraponto na idéia de morte rápida defendida pelo inventor, uma vez que alguns cientistas começam a pregar que depois de decapitada a cabeça, a pessoa teria alguns segundos de lucidez.
Mesmo assim, a idéia passou a ser aceita e utilizada, se espalhando pelo mundo todo e vigorando no país fundador até 1981, quando Mitterrand aboliu a pena de morte no país.
Interessante citar, é que ao contrário do que muitos pensam, a guilhotina não era utilizada para todos os condenados, naquela época havia dois tipos de execuções: a forca e a guilhotina. Para os camponeses pobres era reservado o direito a morte pela forca, pois era associada a pessoas desprovidas de terras, por isso sua morte era sem tocar o chão, já os nobres, donos de terras, tinham sua mortes na guilhotina, uma vez que, ao cortar a cabeça, o sangue escorreria e cairia no chão, marcando seu laço eterno com a terra.
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