Restaurado, o Andraus abriga hoje repartições municipais e federais.
Incêndio
Causas e prejuízos
A possível causa do incêndio em 1972 teria sido uma sobrecarga no sistema elétrico. O fogo iniciou-se no segundo pavimento e consumiu o prédio, que reunia escritórios empresariais, entre eles os das multinacionais Henkel e Siemens. Hoje recuperado, abriga repartições públicas e é ainda conhecido como "Prédio da Pirani", por à época da tragédia abrigar em seus primeiros andares, térreo e subsolos uma popular loja hoje não mais em atividade.
O fato de o edifício ser lembrado pela catástrofe ali ocorrida não diminui a importância arquitetônica dele, que é um dos mais conhecidos arranhacéus de São Paulo, de grande imponência e forma geométrica inconfundível.
Vítimas
Entre as vítimas fatais, dois executivos da Henkel: Paul Jürgen Pondorf, presidente da empresa, e Ottmar Flick. Também foi destruído seu escritório central. A maioria dos sobreviventes da tragédia, impossibilitados de utilizar as escadas de emergência, optaram por subir ao último pavimento do edifício, onde ficaram até que os bombeiros controlassem o fogo. Foram posteriormente resgatados de helicóptero pelo piloto Olendino de Souza.
Consequências
Transmitido pela televisão em tempo real, as cenas de pessoas jogando-se do alto da construção chocaram o mundo, suscitando as primeiras discussões sobre segurança em edifícios — algo negligenciado até então —, o que foi reforçado com uma tragédia ainda maior, também em São Paulo: o incêndio do edifício Joelma, alugado pela instituição financeira Crefisul, ocorrido em 1974.
Abaixo um vídeo mostrando o momento em que o edificio estava em chamas .
1 comentários:
Olá ! Muito interessante seu post, ele já foi publicado!
Obrigado por nos prestigiar!
Atenciosamente.
Antoani/Equipe Link Premiado
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